Um homem suspeito de ser o líder de uma das gangues ligadas ao tráfico
de drogas na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, foi preso pela
Polícia Civil nesta quarta-feira, 18 de maio, dia em que completa 25
anos.
A prisão de P.M.S.B faz parte da segunda parte de uma operação de
combate a dois grupos criminosos que praticam crimes relacionados ao
tráfico de drogas nos bairros Mantiqueira, Jardim Comerciários e Nova
Letícia, todos localizados em Venda Nova.
O suspeito foi preso em casa, no bairro Jardim Comerciários, em Venda
Nova, durante cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
Segundo a Polícia Civil, no momento da abordagem, um outro rapaz, de 18
anos, também considerado suspeito, conseguiu fugir pelo telhado das
casas vizinhas. Além dele, R.G.S., de 26 anos, também investigado,
continua foragido. Ainda durante a operação foram apreendidos um carro e
diversos celulares.
As duas gangues investigadas pela Polícia Civil são suspeitas de
participação em cerca de 15 tentativas de assassinato e outros seis
homicídios consumados cometidos na região de Venda Nova este ano,
segundo a delegada Indiara Froes. O próprio suspeito preso nesta
quarta-feira já havia sido alvo de uma dessas tentativas de assassinato,
por estar relacionado com um dos grupos criminosos.
As investigações tiveram início em razão do assassinato de um jovem no
dia 21 de março deste ano. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi morta
porque tinha o costume de frequentar e consumir drogas da gangue rival à
do grupo liderado pelo líder preso nesta quarta.
Primeira fase da operação
A primeira fase da operação da Polícia Civil teve início no dia 10 de
maio e desde então, foram presos dois suspeitos, entre eles o líder de
uma organização criminosa que agia no bairro Piratininga, em Venda Nova,
na região metropolitana de BH. Eles são apontados como os autores do
assassinato de jovem, de 27 anos, na avenida Vilarinho, no bairro
Letícia, no dia 25 de fevereiro.
Além das prisões, foram apreendidos durante ação policial uma moto, R$
9.650 reais e grande quantidade de substância semelhante a loló. A
delegada Indiara Froes ressaltou que os investigados pertenciam a gangue
rival àquela liderada pelo suspeito preso nesta quarta (18).
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