Erivelton Rodrigues R7

A mãe da paciente estava com ela na unidade mas não conseguiu acompanhar consulta.
Ele estava no presídio Jacy de Assis desde o último domingo (21) e saiu depois de pagar fiança no valor de 20 salários mínimos.
O pedido de liberdade provisória foi atendido pela justiça na segunda-feira (22) e foi baseado no depoimento do clínico geral que teria dito que os procedimentos feitos durante a consulta são normais.
A denúncia
De acordo com a denúncia, a paciente chegou Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Presidente Roosevelt, no sábado, com dores abdominais.
O médico teria perguntado a ela se ela tinha fissura anal, doença caracterizada por uma ferida na pele que reveste o canal anal ou a margem anal.
A paciente teria respondido que não e que tinha prisão de intestino.
O médico teria abaixado a calça dela e após pedir que ela se virasse de costas teria tocado com o dedo o ânus da jovem por diversas algumas vezes. A vagina da paciente também teria sido tocada por ele.
Após a consulta ele teria receitado um lubrificante informando que ela era seca. Cereais também foram indicados com a informação de que ela tinha realmente o intestino preso.
Ao ser questionado pela paciente sobre a atitude ele respondeu que fazia parte do procedimento.
A mãe da paciente estava com ela na unidade mas não conseguiu entrar porque a filha era maior de idade.
As duas chamaram a polícia e o clínico geral foi preso em flagrante.
Ele disse aos policiais que apenas fez uma verificação e passou o dedo ao redor do ânus. A jovem passará por exames.
O caso deverá ser acompanhado pela Secretária de Saúde de Uberlândia que irá encaminhar o caso ao Conselho Regional de Medicina.
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