O julgamento dos seis policiais militares acusados de tentativa de homicídio durante um cerco policial na MG-010, em 2004, entrou na fase de debates. A expectativa é de que o júri dê a sentença nesta quarta-feira (16), que é o terceiro dia de julgamento.
A sessão foi iniciada às 9h, no Fórum de Vespasiano, com a fala do Ministério Público, representado pela promotora Marina Kattah. A promotora relembrou os fatos ocorridos na noite em que foi feito o cerco e que, graças ao uso da comunicação via rádio, várias viaturas se envolveram na perseguição aos assaltantes.
A promotora afirmou que está comprovado no processo o fechamento da rodovia MG-010 na data do ocorrido e explicou que, quando houve a batida do Gol, as viaturas dos denunciados chegaram imediatamente atrás do veículo. De acordo com Marina Kattah, houve troca de tiros no bairro Morro Alto mas os policiais não conseguiram capturar os assaltantes.
Ela afirmou que os policiais atiraram contra os assaltantes, porém, o cerco ali realizado envolvia veículos civis, uma ação que jamais deveria ocorrer. Marina Kattah lembrou que, entretanto, os réus não estão sendo julgados pela realização de um bloqueio.
A representante do Ministério Público disse que concluiu, a partir de sua análise dos autos, que os réus agiram em legítima de defesa.
O julgamento
Os réus foram interrogados na sessão dessa terça-feira (15), logo depois que as testemunhas foram ouvidas. Eles são acusados de tentativa de homicídio por realizar um cerco policial que terminou com a morte da comerciante Ana Paula Nápoles Silva, na época com 28 anos, que foi atingida por um tiro na cabeça. O crime aconteceu em 2004.
FONTE JORNAL SUPER ONLINE
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