
PUBLICADO EM 14/07/14 - 13h10
O corpo da mineira Graziella Cavalcante, de 37 anos, filha do advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que atuou como assistente de acusação no caso Eliza Samudio, será cremado na tarde desta segunda-feira (14), na Cidade do Panamá, na América Central, onde foi encontrada morta, na última quinta-feira (10). A informação foi confirmada pela irmã da vítima.
O advogado, mulher e outras duas irmãs de Graziella devem voltar à Belo Horizonte entre esta terça e quarta-feira. Na mesma semana, familiares e amigos devem fazer as últimas homenagens a Graziella, em uma cerimônia no cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, na região Oeste de Belo Horizonte.
A família ainda não sabe como Graziella morreu. “Só sabemos que é assassinato, mas estão investigando ainda”, contou uma irnã da vítima, de 15 anos.
Graziella morava sozinha no apartamento, onde foi encontrada sem vida. De acordo com o site local crítica.com.pa, a vítima trabalhava como professora de artes marciais e foi encontrada com cortes no pescoço, outros sinais de violência e em estado de decomposição. Ainda segundo as informações publicadas, após o sumiço da vítima, parentes da professora pediram para que um amigo fosse até o apartamento dela. Como ela não atendeu ao interfone, esse amigo teria arrombado a porta da residência e encontrado o corpo caído no chão.
A princípio a polícia descarta suicídio e latrocínio - roubo seguido de morte -, já que o apartamento não estava arrombado, ainda segundo o jornal local.
De acordo com a filha mais nova do advogado, de apenas 15 anos, que atendeu a reportagem de O TEMPO pelo telefone, Graziella havia falado com a família, pela última vez, na sexta-feira (4). Uma prima da vítima que mora em Nova York foi quem teria ligado para a família e ter dado a notícia, ainda, segundo a adolescente.
Graziella havia se mudado para o país há cinco anos. A irmã dela relatou que ela tinha um namorado, mas que eles haviam terminado. A jovem não soube explicar o motivo do fim do relacionamento e nem o tempo que eles ficaram juntos. O ex-namorado da vítima não foi localizado.
Na página da professora no Facebook, há fotos dela com cachorros e com um saco de areia, usado em lutas de box. Duas de suas paixões segundo o site local. Alguns amigos da família, já trocaram as fotos do perfil por imagens de laços pretos, fazendo menção a estado de luto.
A reportagem de O TEMPO entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, que informou apenas que acompanha o andamento das investigações, junto as autoridades locais competentes.
FONTE JORNAL SUPER ONLINE
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